A autora revisita a obra de Oliveira Vianna, intelectual estigmatizado por suas posições controversas, com o intuito de buscar o bacharel em Direito, preocupado com questões jurídicas e constitucionais, que se lança num trabalho de cientista social com a convicção, amplamente aceita na primeira metade do século XX, de que a situação presente, e os problemas econômicos, políticos e sociais do Brasil só seriam corretamente equacionados se sua história fosse bem analisada, desde os primórdios da colonização. Nesse sentido, traça um preliminar e rápido percurso pela questão da tessitura das identidades nacionais no século XIX, dado seu caráter amplo e recorrente no âmbito do universo de nossa "cultura ocidental".